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O PROCON/MA divulgou, nesta quinta-feira (17), o ranking das empresas mais reclamadas em 2015. A Oi Fixo e a Oi Móvel encabeçam a lista pelo segundo ano consecutivo, com, respectivamente, 392 e 297 reclamações formalizadas junto ao órgão.
O lançamento aconteceu durante a II Semana de Prevenção e Combate ao Superendividamento no Rio Anil Shopping, em São Luís. O ranking é resultado da consolidação das reclamações fundamentadas pelo PROCON/MA. Para conferir as informações completas, basta acessar o site www.procon.ma.gov.br
A forte atuação do PROCON/MA junto às empresas colaborou para que o número de reclamações caísse cerca de 50%. No entanto, as duas companhias do grupo Telemar Norte Leste S/A seguem como as mais reclamadas. Durante todo o ano de 2015, foram recebidas quase 3 mil reclamações. Em 2014, o número de reclamações foi chegou a quase 5 mil.
O presidente do PROCON/MA, Duarte Júnior, explica que o ranking é formado a partir do número de reclamações que foram consideradas procedentes, após análise técnica. “Nós reconhecemos a redução do número de reclamações como um esforço para oferecer melhores serviços aos consumidores. Contudo, a repetição de empresas no ranking aponta a falta de sensibilidade e comprometimento com a melhoria dos serviços. Por essa razão, o PROCON/MA vai continuar realizando ações preventivas, de orientação e fiscalização, para assegurar o pleno respeito ao direitos dos consumidores”, afirmou o presidente.
Além da Oi, mais 5 empresas que constavam no ranking de reclamações de 2014 permaneceram em 2015. CAEMA, CEMAR e Bradescard repetem, respectivamente, a terceira, a quinta e a sétima colocação. A Caixa Econômica Federal subiu do nono para o oitavo lugar do ranking, e a Claro Móvel subiu do décimo para o nono. Confira abaixo a lista das 10 Mais Reclamadas do PROCON/MA:

Ranking das 10 empresas com mais reclamações em 2015

1- Oi Fixo – 392
2- Oi Móvel – 297
3- CAEMA – 135
4- CCE – 107
5- CEMAR – 93
6- Sky – 81
7- Bradescard – 57
8- Caixa Econômica Federal – 51
9- Claro Móvel – 41
10- Tim – 40

*A fonte dos dados é o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec).

Uma operação deflagrada pela Polícia Civil em parceria com a Polícia Militar de Santa Luzia do Paruá se encerrou com a prisão de duas mulheres procedentes da cidade de Santa Luzia do Pará-PA. Por volta das 16:30, um idoso procurou a Delegacia de Polícia Civil de Santa Luzia do Paruá informando os policiais que o mesmo havia acabado de ser vitimado por um golpe aplicado por duas mulheres que anteriormente haviam oferecido ajuda para realizar saque na conta do idoso. A ajuda tida inicialmente como inocente acabou virando uma verdadeira dor de cabeça para o idoso que perdeu cerca de R$ 600,00. Após serem acionados, os policiais se deslocaram até a gerência do Bradesco, e após obter autorização para visualizar as imagens do circuito interno de segurança, os policiais começaram a realizar buscas nos hotéis da cidade. A busca policial se encerrou no hotel que fica localizado no bairro Monte Dourado. Com a dupla, os policiais encontraram mais de R$ 2.400, 00 além do cartão de outra vitima. Marinez da Silva de Souza e sua comparsa foram conduzidas pelos policiais para a Delegacia de Polícia Civil de Santa Luzia do Paruá, onde se encontram atualmente a disposição da justiça.

Em carta de demissão Marta Suplicy faz duras criticas à política econômica do governo Dilma

Uma das principais aliadas da Presidente reeleita Dilma Rouseff, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, entregou na manhã desta terça-feira (11) carta de demissão ao Palácio do Planalto, informou a assessoria da pasta. No texto, a petista fez críticas indiretas à condução da política econômica no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. A ministra demissionária escreveu no documento protocolado nesta terça na Casa Civil esperar que, em seu segundo governo, Dilma escolha uma equipe econômica que "resgate a confiança e credibilidade" da atual administração. Ainda segundo ela, os novos comandantes da economia, "acima de tudo", devem estar comprometidos com o crescimento do país. "Todos nós, brasileiros, desejamos, neste momento, que a senhora seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho, a começar por uma equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a confiança e credibilidade ao seu governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento para o nosso país. Isto é o que hoje o Brasil, ansiosamente, aguarda e espera", afirmou a petista na carta de demissão. Com a decisão de deixar a Esplanada dos Ministérios, Marta Suplicy retomará sua cadeira no Senado. Eleita por São Paulo, ela tem mandato até 2018. A Presidência não comunicou quem sucederá a petista no Ministério da Cultura. Interinamente, informou a assessoria da pasta, assumirá a secretária-executiva do ministério, Ana Cristina Wanzeler. A saída da ex-prefeita paulistana é a primeira mudança no primeiro escalão de Dilma depois da eleição presidencial. Marta chefiava a pasta da Cultura desde setembro de 2012. Ela havia substituído Ana de Hollanda no cargo. Em outro trecho da carta de demissão, Marta agradeceu "a honra" de ter sido convidada a comandar a Cultura. Ela também destacou no texto que encerra sua gestão à frente da pasta com a sensação de "missão cumprida". A senadora paulista ressaltou no pedido de demissão que "não se apequenou" durante o período em que foi ministra e que geriu a pasta "com coragem e determinação". "Por esta oportunidade de servir nosso país nesta função tão especial, de conhecer melhor e conviver com o povo da cultura, estar mais próxima de nossos artistas e raízes profundas, lhe sou grata [...] Na condução do Ministério da Cultura, e como Senadora licenciada pelo PT, não me apequenei, o fiz com coragem e determinação", escreveu a ministra demissionária à presidente da República. Leia abaixo a íntegra da carta de demissão de Marta Suplicy: Brasília, 11 de novembro de 2014. À Excelentíssima Senhora Presidenta da República Dilma Rousseff, Presidenta Dilma, Agradeço a honra a mim concedida com o convite para ser Ministra de Estado da Cultura do Brasil nos últimos dois anos de seu governo. Encerro hoje a presente etapa com minha missão cumprida, razão pela qual apresento meu pedido de demissão. Ao lado de minha valorosa equipe, à qual sou muito grata, tivemos a possibilidade de construir caminhos e encaminhar soluções para nossas sete importantes instituições e fundações coligadas, assim como também pudemos apresentar um país diferente no exterior. Em meio a inúmeras demandas e carências orçamentárias do Ministério da Cultura, focamos nosso trabalho em valores que nos são preciosos: inclusão da população na produção de cultura e ampliação do acesso aos bens culturais. Para que o legado de Vossa Excelência viesse a ser sólido, nos dedicamos a viabilizar a aprovação, com êxito, de um conjunto de leis por anos pendentes no Congresso, que possibilitaram criar a coluna vertebral de políticas de Estado da Cultura. Em dois anos aprovamos o Sistema Nacional de Cultura, o Vale-Cultura, a Lei da Cultura Viva, o Marco Civil da Internet, a Lei de fiscalização do Ecad, a PEC da Música, além de ter enviado à Casa Civil, onde aguardam encaminhamento, o Direito Autoral e a Lei da Meia Entrada. Por esta oportunidade de servir nosso país nesta função tão especial, de conhecer melhor e conviver com o povo da cultura, estar mais próxima de nossos artistas e raízes profundas, lhe sou grata. Todos nós, brasileiros, desejamos, neste momento, que a senhora seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho, a começar por uma equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a confiança e credibilidade ao seu governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento para o nosso país. Isto é o que hoje o Brasil, ansiosamente, aguarda e espera. Volto para o Senado Federal para representar o Estado de São Paulo, por mais quatro anos, com muito vigor, energia e com o firme propósito de fazê-lo com amplitude, seriedade e grandeza. Na condução do Ministério da Cultura, e como Senadora licenciada pelo PT, não me apequenei, o fiz com coragem e determinação. Não fugi à responsabilidade de meu compromisso público ao me posicionar e ter feito o que acreditava ser o melhor para o Brasil e para o povo brasileiro.

Em carta de demissão Marta Suplicy faz duras criticas à política econômica do governo Dilma

Uma das principais aliadas da Presidente reeleita Dilma Rouseff, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, entregou na manhã desta terça-feira (11) carta de demissão ao Palácio do Planalto, informou a assessoria da pasta. No texto, a petista fez críticas indiretas à condução da política econômica no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. A ministra demissionária escreveu no documento protocolado nesta terça na Casa Civil esperar que, em seu segundo governo, Dilma escolha uma equipe econômica que "resgate a confiança e credibilidade" da atual administração. Ainda segundo ela, os novos comandantes da economia, "acima de tudo", devem estar comprometidos com o crescimento do país. "Todos nós, brasileiros, desejamos, neste momento, que a senhora seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho, a começar por uma equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a confiança e credibilidade ao seu governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento para o nosso país. Isto é o que hoje o Brasil, ansiosamente, aguarda e espera", afirmou a petista na carta de demissão. Com a decisão de deixar a Esplanada dos Ministérios, Marta Suplicy retomará sua cadeira no Senado. Eleita por São Paulo, ela tem mandato até 2018. A Presidência não comunicou quem sucederá a petista no Ministério da Cultura. Interinamente, informou a assessoria da pasta, assumirá a secretária-executiva do ministério, Ana Cristina Wanzeler. A saída da ex-prefeita paulistana é a primeira mudança no primeiro escalão de Dilma depois da eleição presidencial. Marta chefiava a pasta da Cultura desde setembro de 2012. Ela havia substituído Ana de Hollanda no cargo. Em outro trecho da carta de demissão, Marta agradeceu "a honra" de ter sido convidada a comandar a Cultura. Ela também destacou no texto que encerra sua gestão à frente da pasta com a sensação de "missão cumprida". A senadora paulista ressaltou no pedido de demissão que "não se apequenou" durante o período em que foi ministra e que geriu a pasta "com coragem e determinação". "Por esta oportunidade de servir nosso país nesta função tão especial, de conhecer melhor e conviver com o povo da cultura, estar mais próxima de nossos artistas e raízes profundas, lhe sou grata [...] Na condução do Ministério da Cultura, e como Senadora licenciada pelo PT, não me apequenei, o fiz com coragem e determinação", escreveu a ministra demissionária à presidente da República. Leia abaixo a íntegra da carta de demissão de Marta Suplicy: Brasília, 11 de novembro de 2014. À Excelentíssima Senhora Presidenta da República Dilma Rousseff, Presidenta Dilma, Agradeço a honra a mim concedida com o convite para ser Ministra de Estado da Cultura do Brasil nos últimos dois anos de seu governo. Encerro hoje a presente etapa com minha missão cumprida, razão pela qual apresento meu pedido de demissão. Ao lado de minha valorosa equipe, à qual sou muito grata, tivemos a possibilidade de construir caminhos e encaminhar soluções para nossas sete importantes instituições e fundações coligadas, assim como também pudemos apresentar um país diferente no exterior. Em meio a inúmeras demandas e carências orçamentárias do Ministério da Cultura, focamos nosso trabalho em valores que nos são preciosos: inclusão da população na produção de cultura e ampliação do acesso aos bens culturais. Para que o legado de Vossa Excelência viesse a ser sólido, nos dedicamos a viabilizar a aprovação, com êxito, de um conjunto de leis por anos pendentes no Congresso, que possibilitaram criar a coluna vertebral de políticas de Estado da Cultura. Em dois anos aprovamos o Sistema Nacional de Cultura, o Vale-Cultura, a Lei da Cultura Viva, o Marco Civil da Internet, a Lei de fiscalização do Ecad, a PEC da Música, além de ter enviado à Casa Civil, onde aguardam encaminhamento, o Direito Autoral e a Lei da Meia Entrada. Por esta oportunidade de servir nosso país nesta função tão especial, de conhecer melhor e conviver com o povo da cultura, estar mais próxima de nossos artistas e raízes profundas, lhe sou grata. Todos nós, brasileiros, desejamos, neste momento, que a senhora seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho, a começar por uma equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a confiança e credibilidade ao seu governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento para o nosso país. Isto é o que hoje o Brasil, ansiosamente, aguarda e espera. Volto para o Senado Federal para representar o Estado de São Paulo, por mais quatro anos, com muito vigor, energia e com o firme propósito de fazê-lo com amplitude, seriedade e grandeza. Na condução do Ministério da Cultura, e como Senadora licenciada pelo PT, não me apequenei, o fiz com coragem e determinação. Não fugi à responsabilidade de meu compromisso público ao me posicionar e ter feito o que acreditava ser o melhor para o Brasil e para o povo brasileiro.

Uma das principais aliadas da Presidente reeleita Dilma Rouseff, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, entregou na manhã desta terça-feira (11) carta de demissão ao Palácio do Planalto, informou a assessoria da pasta. No texto, a petista fez críticas indiretas à condução da política econômica no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. A ministra demissionária escreveu no documento protocolado nesta terça na Casa Civil esperar que, em seu segundo governo, Dilma escolha uma equipe econômica que "resgate a confiança e credibilidade" da atual administração. Ainda segundo ela, os novos comandantes da economia, "acima de tudo", devem estar comprometidos com o crescimento do país. "Todos nós, brasileiros, desejamos, neste momento, que a senhora seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho, a começar por uma equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a confiança e credibilidade ao seu governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento para o nosso país. Isto é o que hoje o Brasil, ansiosamente, aguarda e espera", afirmou a petista na carta de demissão. Com a decisão de deixar a Esplanada dos Ministérios, Marta Suplicy retomará sua cadeira no Senado. Eleita por São Paulo, ela tem mandato até 2018. A Presidência não comunicou quem sucederá a petista no Ministério da Cultura. Interinamente, informou a assessoria da pasta, assumirá a secretária-executiva do ministério, Ana Cristina Wanzeler. A saída da ex-prefeita paulistana é a primeira mudança no primeiro escalão de Dilma depois da eleição presidencial. Marta chefiava a pasta da Cultura desde setembro de 2012. Ela havia substituído Ana de Hollanda no cargo. Em outro trecho da carta de demissão, Marta agradeceu "a honra" de ter sido convidada a comandar a Cultura. Ela também destacou no texto que encerra sua gestão à frente da pasta com a sensação de "missão cumprida". A senadora paulista ressaltou no pedido de demissão que "não se apequenou" durante o período em que foi ministra e que geriu a pasta "com coragem e determinação". "Por esta oportunidade de servir nosso país nesta função tão especial, de conhecer melhor e conviver com o povo da cultura, estar mais próxima de nossos artistas e raízes profundas, lhe sou grata [...] Na condução do Ministério da Cultura, e como Senadora licenciada pelo PT, não me apequenei, o fiz com coragem e determinação", escreveu a ministra demissionária à presidente da República. Leia abaixo a íntegra da carta de demissão de Marta Suplicy: Brasília, 11 de novembro de 2014. À Excelentíssima Senhora Presidenta da República Dilma Rousseff, Presidenta Dilma, Agradeço a honra a mim concedida com o convite para ser Ministra de Estado da Cultura do Brasil nos últimos dois anos de seu governo. Encerro hoje a presente etapa com minha missão cumprida, razão pela qual apresento meu pedido de demissão. Ao lado de minha valorosa equipe, à qual sou muito grata, tivemos a possibilidade de construir caminhos e encaminhar soluções para nossas sete importantes instituições e fundações coligadas, assim como também pudemos apresentar um país diferente no exterior. Em meio a inúmeras demandas e carências orçamentárias do Ministério da Cultura, focamos nosso trabalho em valores que nos são preciosos: inclusão da população na produção de cultura e ampliação do acesso aos bens culturais. Para que o legado de Vossa Excelência viesse a ser sólido, nos dedicamos a viabilizar a aprovação, com êxito, de um conjunto de leis por anos pendentes no Congresso, que possibilitaram criar a coluna vertebral de políticas de Estado da Cultura. Em dois anos aprovamos o Sistema Nacional de Cultura, o Vale-Cultura, a Lei da Cultura Viva, o Marco Civil da Internet, a Lei de fiscalização do Ecad, a PEC da Música, além de ter enviado à Casa Civil, onde aguardam encaminhamento, o Direito Autoral e a Lei da Meia Entrada. Por esta oportunidade de servir nosso país nesta função tão especial, de conhecer melhor e conviver com o povo da cultura, estar mais próxima de nossos artistas e raízes profundas, lhe sou grata. Todos nós, brasileiros, desejamos, neste momento, que a senhora seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho, a começar por uma equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a confiança e credibilidade ao seu governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento para o nosso país. Isto é o que hoje o Brasil, ansiosamente, aguarda e espera. Volto para o Senado Federal para representar o Estado de São Paulo, por mais quatro anos, com muito vigor, energia e com o firme propósito de fazê-lo com amplitude, seriedade e grandeza. Na condução do Ministério da Cultura, e como Senadora licenciada pelo PT, não me apequenei, o fiz com coragem e determinação. Não fugi à responsabilidade de meu compromisso público ao me posicionar e ter feito o que acreditava ser o melhor para o Brasil e para o povo brasileiro.

Uma das principais aliadas da Presidente reeleita Dilma Rouseff, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, entregou na manhã desta terça-feira (11) carta de demissão ao Palácio do Planalto, informou a assessoria da pasta. No texto, a petista fez críticas indiretas à condução da política econômica no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. A ministra demissionária escreveu no documento protocolado nesta terça na Casa Civil esperar que, em seu segundo governo, Dilma escolha uma equipe econômica que "resgate a confiança e credibilidade" da atual administração. Ainda segundo ela, os novos comandantes da economia, "acima de tudo", devem estar comprometidos com o crescimento do país. "Todos nós, brasileiros, desejamos, neste momento, que a senhora seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho, a começar por uma equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a confiança e credibilidade ao seu governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento para o nosso país. Isto é o que hoje o Brasil, ansiosamente, aguarda e espera", afirmou a petista na carta de demissão. Com a decisão de deixar a Esplanada dos Ministérios, Marta Suplicy retomará sua cadeira no Senado. Eleita por São Paulo, ela tem mandato até 2018. A Presidência não comunicou quem sucederá a petista no Ministério da Cultura. Interinamente, informou a assessoria da pasta, assumirá a secretária-executiva do ministério, Ana Cristina Wanzeler. A saída da ex-prefeita paulistana é a primeira mudança no primeiro escalão de Dilma depois da eleição presidencial. Marta chefiava a pasta da Cultura desde setembro de 2012. Ela havia substituído Ana de Hollanda no cargo. Em outro trecho da carta de demissão, Marta agradeceu "a honra" de ter sido convidada a comandar a Cultura. Ela também destacou no texto que encerra sua gestão à frente da pasta com a sensação de "missão cumprida". A senadora paulista ressaltou no pedido de demissão que "não se apequenou" durante o período em que foi ministra e que geriu a pasta "com coragem e determinação". "Por esta oportunidade de servir nosso país nesta função tão especial, de conhecer melhor e conviver com o povo da cultura, estar mais próxima de nossos artistas e raízes profundas, lhe sou grata [...] Na condução do Ministério da Cultura, e como Senadora licenciada pelo PT, não me apequenei, o fiz com coragem e determinação", escreveu a ministra demissionária à presidente da República. Leia abaixo a íntegra da carta de demissão de Marta Suplicy: Brasília, 11 de novembro de 2014. À Excelentíssima Senhora Presidenta da República Dilma Rousseff, Presidenta Dilma, Agradeço a honra a mim concedida com o convite para ser Ministra de Estado da Cultura do Brasil nos últimos dois anos de seu governo. Encerro hoje a presente etapa com minha missão cumprida, razão pela qual apresento meu pedido de demissão. Ao lado de minha valorosa equipe, à qual sou muito grata, tivemos a possibilidade de construir caminhos e encaminhar soluções para nossas sete importantes instituições e fundações coligadas, assim como também pudemos apresentar um país diferente no exterior. Em meio a inúmeras demandas e carências orçamentárias do Ministério da Cultura, focamos nosso trabalho em valores que nos são preciosos: inclusão da população na produção de cultura e ampliação do acesso aos bens culturais. Para que o legado de Vossa Excelência viesse a ser sólido, nos dedicamos a viabilizar a aprovação, com êxito, de um conjunto de leis por anos pendentes no Congresso, que possibilitaram criar a coluna vertebral de políticas de Estado da Cultura. Em dois anos aprovamos o Sistema Nacional de Cultura, o Vale-Cultura, a Lei da Cultura Viva, o Marco Civil da Internet, a Lei de fiscalização do Ecad, a PEC da Música, além de ter enviado à Casa Civil, onde aguardam encaminhamento, o Direito Autoral e a Lei da Meia Entrada. Por esta oportunidade de servir nosso país nesta função tão especial, de conhecer melhor e conviver com o povo da cultura, estar mais próxima de nossos artistas e raízes profundas, lhe sou grata. Todos nós, brasileiros, desejamos, neste momento, que a senhora seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho, a começar por uma equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a confiança e credibilidade ao seu governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento para o nosso país. Isto é o que hoje o Brasil, ansiosamente, aguarda e espera. Volto para o Senado Federal para representar o Estado de São Paulo, por mais quatro anos, com muito vigor, energia e com o firme propósito de fazê-lo com amplitude, seriedade e grandeza. Na condução do Ministério da Cultura, e como Senadora licenciada pelo PT, não me apequenei, o fiz com coragem e determinação. Não fugi à responsabilidade de meu compromisso público ao me posicionar e ter feito o que acreditava ser o melhor para o Brasil e para o povo brasileiro.

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